Bons tintos da importadora Decanter para reforçar a adega

by José Maria Santana | 30/05/2018 21:21

Na hora de repor os vinhos da adega, ou planejar o estoque para os dias frios que se aproximam, é sempre bom olhar as novidades da Decanter. A importadora catarinense de Adolar Hermann tem catálogo primoroso, tentando abranger os principais países produtores e as diferentes faixas de preço. Além disso, todos os seus vinhos estão no site da empresa, com informações e valores, o que facilita a vida do consumidor.

Por estes dias, a Decanter apresentou aos jornalistas especializados de São Paulo uma amostra do que pode oferecer no momento. Tem muita coisa interessante. Há tintos e brancos da França, Itália, Portugal, Alemanha, Argentina, Chile e de outras regiões. Como os pratos substanciosos presentes nesta época do ano são mais propícios aos vinhos tintos, separamos aqui alguns rótulos que agradam pela proposta e qualidade.

 

Baglio di Luna Nero D’Avola 2016

Curatolo Arini – Sicília – Itália – Decanter – R$ 71,10 – Nota 90

Os tintos do sul da Itália caíram no gosto do consumidor brasileiro por normalmente serem frutados, algo doces, fáceis de beber. É o caso deste, 100% Nero D’Avola, sem passagem por madeira. Mostra ao nariz frutas vermelhas, como cereja, groselha, com notas terrosas, florais e de chocolate. Leve, em corpo médio, tem taninos maduros, sem nenhuma aspereza. Faz companhia a pratos sem complicação, como grelhados de carnes magras, pizza, massas de molho menos denso (13%).

 

Brunel de la Gardine Rouge 2016

Brunel Père et Fils – Côtes du Rhône – França – Decanter – R$ 107,20 – Nota 90

Tinto firme, equilibrado, produzido com as uvas típicas do Rhône, 65% Grenache, 20% Mourvèdre e 15% Syrah, sem passagem por madeira. Lembra ao nariz frutas vermelhas, como framboesa, em meio a notas florais, de chocolate, pimenta e algo terroso. Não é daqueles tintos muito encorpados. De corpo médio a bom, jovial, é seco, oferece frutado agradável, taninos firmes, maduros, e frescor final. Um vinho limpo e redondo. Vai bem com queijos curados, cordeiro ou polenta mole com molho de linguiça (14,5%).

 

Marquês de Montemor Reserva 2015

Dorina Lidmann – Plansel – Alentejo – Portugal – Decanter – R$ 116,40 – Nota 91

A Dorina Lindemman que dá nome à vinícola é uma enóloga alemã simpática e guerreira, que assumiu decisivamente a empresa, com um sócio, depois da morte precoce do marido. Quem fundou a casa foi o pai dela, Jorge Böhm, que naufragou em Cascais em 1961 quando tentava fazer uma volta ao mundo em um veleiro. Entre idas e vindas, apaixonou-se por Portugal e estabeleceu um viveiro de mudas selecionadas de castas portuguesas (Plansel) em Montemor-o-Novo, perto de Évora, a capital alentejana. Hoje a Quinta de São Jorge tem 110 hectares de terras, sendo 85 ha plantados com uvas. Seu Reserva, como outros tintos alentejanos, fica logo pronto para beber. Lote de 50% Aragonez, 40% Touriga Nacional e 10% Tinta Barroca, amadureceu por 12 meses em barricas de carvalho francês. Madeira e fruta estão bem integradas, resultando em um vinho elegante e macio, embora encorpado e robusto. Nos aromas há notas florais, lácteas, de caramelo e de especiarias, em base frutada a cassis e mora. Acompanha grelhados, ensopados, bacalhau e massas com molhos mais densos (14,5%).

 

Mas des Mas Corbières 2015

Domaines Paul Mas – Languedoc-Roussillon – França – Decanter – R$ 129,30 – Nota 91

Paul Mas é um dos grandes nomes da vitivinicultura do sul da França. A família Mas tem terras no Languedoc desde o final do século XIX, mas foi Jean-Claude Mas, em 2000, quem transformou a empresa no que é hoje, um dos símbolos da renovação da região. Em 10 diferentes propriedades no Languedoc e em Roussillon, Les Domaines Paul Mas possuem mais de 600 hectares de vinhedos, dos quais 92 ha orgânicos (Bio, como dizem os franceses). Com agricultores parceiros, controlam ainda sob contrato outros 1.300 ha de vinhas. O grupo produz 22 milhões de garrafas de vinho por ano. Seu tinto, da apelação Corbières, a maior do Languedoc, mescla 45% Syrah (videiras de 16 anos), 35% Grenache (videiras de 25 anos), 20% Carignan (videiras de 31 anos). Parte do lote (25%) repousa por 10 meses em barricas novas e usadas de carvalho americano. É um vinho de bom corpo, mas equilibrado e sedoso. Lembra ao nariz frutas negras, a amora, ameixa, tabaco e especiarias. Taninos maduros, que pedem comida e sustentam pratos substanciosos. Bastante agradável para beber (13,5%).

 

Decanter Vinhos – www.decanter.com.br – Loja em SP: (11) 3702.2020

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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