“Por suas qualidades aromáticas e gustativas, o vinho é um companheiro inseparável da comida. O conceito de companheirismo, de fazer companhia, é essencial. Prato e vinho, mesmo ótimos individualmente, podem se anular se não forem adequados entre si. Assim, o que se busca é a harmonia entre eles. O prato enaltece as qualidades da bebida e o vinho parece deixar a comida ainda mais apetitosa”.

Para a compatibilização não há normas pré-determinadas. “É preciso entender que não há casamento perfeito, uma combinação única ou regras fixas. A refeição foi feita para dar prazer e a harmonização também deve levar em conta o gosto pessoal”. Mas é preciso, antes de tudo, usar o bom senso: “Não há regras que não possam ser quebradas e, sim, princípios que, se bem compreendidos, podem levar a uma boa combinação”.

Estes conceitos básicos foram tirados do livro “Comida e vinho – harmonização essencial”, parceria minha com o saudoso José Ivan dos Santos (Editora Senac, São Paulo, 4ª edição – 2014).

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